A BOA PERGUNTA

O filósofo Nietzsche tem uma frase que diz: “Quem quer uma boa resposta, tem que fazer uma boa pergunta!”. Este é sempre o maior desafio para um entrevistador, que deve sempre ter domínio sobre o assunto a ser abordado. Quando é formulada uma boa pergunta a um entrevistado, sem que este tenha condições de respondê-la, vez por outra a pergunta é devolvida a quem formulou. Também nesse momento, o entrevistador deve sempre estar pronto a restabelece as ordens da situação, mostrando quem está perguntando e a quem cabe responder as perguntas. Nesta primeira faze da pré-campanha eleitoral, o que pudemos sentir foi a ausência da “boa pergunta” para os candidatos a presidente. Os marqueteiros já estão trabalhando no sentido de promoverem simulações de entrevistas e debates, com objetivo de testar o potencial do candidato. Como sempre acontece a falta de objetividade numa resposta, mesmo diante de uma boa pergunta, isso termina sempre mostrando o pouco conteúdo do entrevistado. Um outro fato que se mostra evidente, quando o entrevistado oferece uma má resposta, é que no fundo ele não entendeu bem o sentido da pergunta ou efetivamente não soube respondê-la. Quando é formulada uma boa pergunta, esta também evita que o entrevistado utilize opiniões de outras pessoas quando quiser atacar alguém. Uma boa pergunta também evita que o entrevistado diga apenas aquilo que ele quer dizer. O que mais observamos no comportamento dos candidatos é utilizar o jornalismo como instrumento de propaganda. O candidato edita os seus melhores momentos e faz como aquele filme ruim, que você assiste apenas por causa do trailer.
Uma boa pergunta, desarma esse objetivo!

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